Carnaval

por Henrique

 

Todo ano o mesmo conto de carnaval.

 

Travestida em suor

nossa lágrima bêbada

 

é na rua que se fantasia

o Rio.

 

No vento que parou de soprar desatento

 

em frente o sopro que agora gira

 

num rosto e nos mil

nossa gente toda em fevereiro

 

Sumiu.